A música sempre esteve muito presente na minha vida, e tem vindo a torna-se uma boa aliada contra a depressão. Sabemos desde sempre que a música influencia o nosso estado de espírito, mas não basta saber, é preciso sentir. Caso contrário a sensação de bem estar acaba quando clicamos em Pause.
Respeito todos os estilos musicais sem discriminação (mais ou menos). Antigamente, preocupava-me bastante com a categoria, se era pimba ou rock, hip hop ou pop, mas actualmente sei que o que importa não é a qualidade da música, mas sim o que ela nos faz sentir. Curiosamente é a música com qualidade que me desperta algo. Coincidências.
Há muitas que me acolhem melhor do que um abraço. Outras motivam-me a enfrentar as adversidades. Outras relativizam o problema, pois o que sentimos naquelas notas é tão bom que afinal vale a pena continuar. Outras humanizam-me e trazem-me amor. Outras trazem-me um sorriso. Outras uma profunda reflexão. Posto isto, devo dizer que a música é o meu melhor psicólogo (e sai mais barato).
Vou deixar aqui parte da minha playlist. Músicas que ouço desde sempre, milhares de vezes, e que nunca me canso de ouvir. São músicas que estiveram comigo em momentos bons e menos bons. Sinto até que me conhecem, e quando me perco, aproximam-me de mim novamente. É em algumas destas músicas que eu me encontro, quando estou perdida.
Aqui estão algumas delas:
- Heroes del silencio – Entre dos tierras
- A-Ha – Take on Me
- Peter Murphy – Cuts you up
- Katatonia – Lethean
- Anathema – Angelica
- Depeche Mode – Enjoy the Silence
- Death – Voice of the Soul
- Yann Tiersen – La valse d’Amelie
- Anouk – Nobody’s Wife
- God is An Astronaut – Suicide by Star
- K’s Choice – Not an Addict
- Dream Theater – Another Day
- The Cure – Boys Don’t Cry
- The Gathering – Souvenirs
- Black Label Society – I never Dreamed
E tenho mais umas dezenas que podia acrescentar, mas fica para outra hora 😛
Ao contrário do que dizem, talvez seja melhor dançar como se toda a gente estivesse a ver. 🎶